DIALÉTICA – Schopenhauer, Nietzsche e Sartre: Pessimismo e Arte

DIALÉTICA – Schopenhauer, Nietzsche e Sartre: Pessimismo e Arte

Os pensadores Schopenhauer, Nietzsche e Sartre,  se entrelaçam na questão de submeter às vontades humanas, como um plantel de formação de uma ética, a unir corpo e mente, defronte a não ficar em um personalismo que fique peso unicamente a imagística do olhar, levando a uma fenomenologia de saber auspiciados a fazer do outro um caminho para explosões de conhecimentos humanísticos, que envolvem tanto a própria filosofia, relacionando se com a história, sociologia, psicologia e política.

Outro fator importante, é que diretamente esses pensadores, estão intrinsecamente,  submetido a uma linhagem epistemologicamente em comum, “o existencialismo”, já que Schopenhauer exclama, princípios a uma individuação permutada nas exéquias, a submeter as vontades aos auspícios da mente, todavia que isso não fique no sentido unívoco, e sim proporcione, diretrizes para gnose metodológica dentro do próprio antropo de uma teoria do questionar, e que serviu como base para Nietzsche esgarçar seus prognósticos na óptica de uma arte, voltado para despertar  gerar argumentos em torno de ma condição humana que não fique presa aos ídolos, como apresenta forte crítica dentro ensejos filosóficos contemporâneos.

Já Sartre dentro de um espírito de consciência crítica eu envolva, compenetrar novos sentidos para uma ontologia, em torno de sublevações do existir somente por existir, o que salienta uma vilania, de outorgar desejos em concatenar a mente humana, com ma motricidade a fazer da informação não um cabido de sensibilidade para ativar a inteligência, e sim um cunho de fazer o ato de questionar, revertido a um autoconhecimento dos limites e atitudes, voltamos para um sublime anseio da emancipação da consciência crítica com respeito pelo próximo.

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O conceito de individuação em Schopenhauer submete a análises em tangenciar lutas incessantes entre e o bem e o mal, preconizando a busca do homem por um sentido em sua vida, não ficando atrelado aos prognósticos de verdades eternas, que caminhem para ofuscar sua dialética perante o desconhecido.

É próprio do “Idealismo Alemão”, indeléveis resquícios a uma estética de entendimento científico esgarçando o “ser”, como subterfúgio as realizações mentais que estejam no conluio entre a emoção e razão, exalando sucintos bojos, entre a vida e morte, sendo o elemento humano um turbilhão de sacrilégios a vaticinar, ditames de práxis filosóficas, almejando a buscando incessantes conhecimentos entre a sociedade e o indivíduo bem como a “individuação” que propicie a educação como nicho de suntuosidades a meandros de uma “ética da compaixão” extenuados nas virtudes humanas, que possam compreender tanto o sentido de pulsões a psicologismos, anunciando catarsis em compreender ações, tanto para o bem quanto para o mal, no diacrônico preâmbulo de melindrar a vida como placebo a nuanças de “mentalismos”, engajados a ovacionarem cunhos de entendimentos a desconstrução gnosiológica de crítica do homem, as “palas” de coordenar conduções pensativas, que fujam as premissas schpenhauerianas, da “vontade e representação” (SP, 1997).

Quanto aos princípios da “representação”, o pensador coloca que fugir do “germine transcendental”, (Claretiano, 2014), no dualismo entre conclamar artifícios a um “objeto de conhecimento” que venha oferecer escopos de individuação acalantando heurísticas, ao pensamento que conclua clarividentes de subjetividades que idolatrem o pensamento nas ipseidades de linguagens florescidas, as normas de sujeição verborrágicas dos sentidos a estagnação de engrenagens cognitivas, de uma filosofia da mente “auscultado ao conceito de Maya”, a ilusão tem um papel bajulador de sair da inferioridade das ânsias corporais, para profiláticas diálises de prerrogativas, em levar a matéria a multiplicidades de rizomas, ao jugo arquitetônico em inteligências que fujam do senso-comum em relação à estruturação filosófica distante de falácias de conhecimentos.

Compele o espaço da dissertação filosófica que outorgue ao leitor semblantes de miscelâneas a estereótipos receptivos de seus detrimentos teóricos, no ciclo do indivíduo está à mercê de andrógenos ciclos dependentes de situações e instituições que venham a pronunciar sua individuação, nos presságios contingentes de conhecimentos e informações realizando ontologias prevaricadoras, endossando resplandecentes adágios à morte de lapidações mentais, que venham a valorizar atividades e conhecimentos, debelando regozijos a individuação concisa dos pensamentos filosóficos.

A individuação ganha gradativos embasamentos teóricos, perspicazes nas narrativas do terror evolucionista em vivências tétricas de supras tendências nos quesitos da humanidade amorosa entre seus membros, sendo frutos minados aos oriundos equívocos nas aprendizagens distantes nas compreensões de planteis ligados no “pathos” sincrônico em limites destinados aos nominalismos entre reticências e preenchimentos de vácuos retóricos e escritos ideológicos na produção de expressionismos compêndios na individuação moral, em ações de lógica, caminhando labutas análogas na teatralidade dos relacionamentos humanos, valorizados em sua grande proporcionalidade no egoísmo das ações e concretizações pessoais.

 

Friedrich Nietzsche (1844 – 1900)

Em torno da obra trágica do pensador alemão Friedrich Nietzsche, e suas concepções sobre o belo dentro das formas poéticas, realçados principalmente nas premissas do escritor grego Eurípedes.

Não vou deter minha análise a fazer uma métrica do poeta, e sim a prontificar a singularizar a importância de elucidar uma estética literária focada para a contemplação da escrita clássica, assim como em aguçar o espírito crítico do leitor que detiver sobre essas linhas.

Vejamos que o artigo contém uma base metodológica engendrada nas dicotomias de prontificar a tragédia, como um baluarte de estereótipo comportamental perante as ações humanas, diante, por exemplo, dos tabus impostos pelo helenismo, como a total submissão da mulher as diatribes masculinas, a busca do racionalismo como uma maneira suportar o tédio diário, salientando a importância de Sócrates e sua maiêutica, a consolidação da filosofia como arma de fuga da realidade existencial, enaltecendo a metafísica e o abstrato como macula para formação de uma condição profícua de conhecimento intelectual.

O pensador alemão busca alcunhar segunda autora, uma junção da época trágica dos gregos, com o cenário social e moral ao qual estava vivendo, fazendo do um artífice de vida para amenizar suas “tragédias pessoais”, já que, todavia em suas metáforas, deixou arestas de pessimismo em relação ao destino do homem como um “ser” apto a viver em sociedade, condenado por natureza a subjugar próximo e assim elevar sua subjetividade defronte as vontades de existenciais do outro.

O artigo entre mixórdias de consolidar uma estética, no simulacro de uma recepção de conhecimento crítico e prático da razão deixa lacunas, se o que Nietzsche propunha era uma volatilidade de ação do pensamento grego como aditivo discursivo da capacidade de abstração de informações por diferentes pessoas, ou se fazia um enaltecimento das ações humanas no sentido de balbuciar a arte para jugos de construção de igualdades de sociabilidades.

Na conjectura de análises de “O Nascimento da Tragédia”, ela está vilipendiada em dois pontos: na “estética apolínea e na estética dionisíaca”, valorizando tanto a necessidade de “saciar o corpo com a festa carnal e os prazeres amorosos do Deus Dionísio, como a virtude e a prudência de Apollo, o Deus do Sol”.

Nessa tessitura metafísica, o artigo faz uma sincope de pronunciar um sentido de prudência para arte, de ratificar-se como distração ou alegoria e sim em pronunciar a necessidade da prudência perante os bojos de divertimentos, e promulgando um idealismo estético atrelado aos afazeres diários das maiorias das pessoas.

Não é de fato que para um bom leitor com princípios psíquicos de conhecimentos da cultura grega, o texto possua uma envergadura tanto filosófica como histórica, já que é declamado que o cotidiano da polis, estava laureado a um ponto de dialéticas de relações humanas, e que muitos pensadores gregos como o próprio Eurípedes assim como Platão e Epicuro, meneiam a arte como uma fuga da realidade para grande parcela das pessoas, daí o fato a idealização de ninfas, e lutas e fugas imaginárias e mitológicas do “senso comum”, escritas por escritores como Homero, que fizeram a literatura grega ser um arcabouço para compreensão e formulação de um cânone literário enraizado de alegorias fantásticas, ao qual Nietzsche propicia como um vetor para o estudo do desenvolvimento mental da humanidade, e de inserir o tédio da vida, dentro de uma cosmovisão de literatura adornada na imaginação e individualização do ser.

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 “Medeia” faz uma apologia a um tipo de apresentação teatral ao qual de forma intrínseca, estruture uma arte como instrumento de fortalecimento opinativo e filosófico, e que não esteja somente atrelado ao papel da diversão, e sim que possa se constituir, como uma permuta em profiláticos sabujos de intelectualidades no sentido, de tornear a arte dramática, em um artefato de elucidação do entendimento da realidade vivente, de forma assimétrica, esmiuçando paradigmas de ilações de um “eu crítico”, expressado através do sentimento trágico da vida, e de suas agastadas situações de pessimismo e desilusão.

Deixa também lampejos em encabeçar classes de gêneros libidos e espirituais, tanto como protagonistas de enredos teatrais, como no preceito de esclarecer um profundo sentimento de subjugação da feminilidade, ao qual dentro da cultura helenística, promove uma abrupta imagem de submissão do “sexo frágil”, fazendo narrativas, da beleza e da estética como uma sintomatologia vieses de construção de identidade focalizada no corpo.

O que podemos dizer de passagem ganharia uma forte atenuação com Epicuro como já foi citado anteriormente, nas conjugações sobre a satisfação dos desejos, em um pleito de unir a mente e o corpo no estrito senso de vaticinar o prazer como um andrajo de satisfação dos desejos carnais, para se chegar à consciência filosófica, algo ao qual Nietzsche, declama como um divisor para se satisfazer humanamente, a um êxtase de intelectualidade, colocando assim um questionamento de conduta de como racionalismo grego foi distorcido, com o conservadorismo das doutrinas cristãs, limitando o florescimento de mentalidades que caminhassem em uma sintonia de progresso científico, artístico e lógico, que não pontuassem gamas de preconceitos e limitações estagnadas pelos Dogmas, e pelo controle dos corpos pelo medo da condenação e perca da paz celestial, deixando uma cartasis de exuberância de prazeres reprimidos, minando a consciência crítica. .

Em suma o artigo trata de uma polissemia de assuntos ligados a uma “desconstrução” do conhecimento, e em separar preconceitos de um estereótipo de saber principiado ao universo masculino como espaço filosófico.

Medéia de Eurípedes como foco central desse artigo, traça na concepção trágica de Nietzsche ao anseio de esgarçar um conhecimento artístico que não propusesse taciturnos nichos pensamento dirigido de procedimentos metodológicos e práticos concatenados por alguma classe social ou política e por não dizer método hermético de opiniões e interpretações, ou a imposição da vontade de uma vertente filosófica como primor de formação intelectual, extenuando a necessidade de uma arte livre de amaras preconceituosas, e que possibilitem o despertar analítico de quem se proponha a analisar seus desatinos de provocação estética, fazendo uma união de estilísticas auspiciando antagônicos simulacros estéticos em torno de contemplação e assimilação intelectual em torno do “belo”.

De certa forma Nietzsche vê em Eurípedes uma união entre teatro, sociedade e povo, dentro de um contexto de ação existencial em comum, e também um rompimento com a “força dionisíaca” em escriturar uma estética de apresentação artística no perjúrio de ostentação de divindades, fazendo uma arte voltada, como disse anteriormente para terrenos sociais, colocando o público como parte de uma sinopse de ação voltada para os entendimentos e sociabilidades em torno dos setores menos favorecidos.

Nesse ponto a arte ganha alabastros de denuncia social, exalando de certa maneira uma crítica ao gênero épico, como no caso de Homero, dando um sínodo de humanidade e realidade para ações artísticas não se quedando somente ao fictício e fantasioso, fugindo de uma candura de análise e construção estéticas, voltado para o fantástico , fazendo um poliedro de realidade humanística perante os flagelados da polis,chegando à similitude de ação socrática, fazendo a filosofia e o conhecimento dramático como uma arma de ascensão material e alvorecer de intelectualidade.

Nietzsche vê na tragédia grega, a partir de Eurípedes, uma tentativa de junção entre a beleza da escrita e da ação literária e filosófica, com perjúrios de alojar o homem-comum dentro dos contingentes artísticos da arte grega, e que Eurípedes possui em suas influências, uma vinculação aos princípios de simplicidade e admoestação do método racionalista socrático, fazendo do rude, um estrito de lapidação e formação de novos placebos de maiêutica.

Todavia, não deixa de prescrever que arte tem como um de seus fundamentos epistemológicos, livrar as “pessoas simples”, de estarem suplantados ao prazer extremo e desnaturado, e sim em pronunciar uma arte que possa possibilitar a entrada de “pathos cognitivos”, em prevaricar uma higiene de conhecimento em busca do belo, e de conhecimento as similitudes do corpo e da mente, precavendo a estética como silvos de disseminação de informação e interpretação intelectual.

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Jean Paul Sartre (1905 – 1980)

De certa forma, a liberdade já condena o homem como diria Jean Paul Sartre, “o homem está condenado a ser livre”, (2012, SP), ou bem seja ele está condenado a procurar a levar uma vida em subverter meios para que sua existência possa de fato, ser acomodada por auspícios de grandes acontecimentos, não se dando conta dos pequenos afazeres do cotidiano.

Nesse ponto, Sartre traça dentro do seu conceito do “homem-rude”, uma levedura em colocar as pessoas simples, num balbuciar de suas liberdades em grandes acontecimentos, olvidando-se a viverem o estado psíquico do espaço vivente e teleológico de suas ideias, “direcionando o ser, para sínodos de utopias e de ser escravo da sua própria existência”, (2012, SP).

A essa existência em adornar um esteio de personalidade, a atividades que orquestram magnitudes de acontecimentos, como sabujos de validades para existência intelectual, a liberdade se torna utópica, sendo que para prevaricar um trabalho de esgarçar um direcionamento para suas vontades, o homem vai com uma forte ferocidade buscar superar suas desilusões, em propensos pleitos materialistas, ou no sentido de indignação do trabalho intelectual na defesa dos espoliados.

Vejamos que um bom exemplo disso está na literatura pessimista de Dostoievsky, e Sartre coloca a liberdade, como um torpor que diretamente condena o ser – humano, a lutar para que essa dádiva possa ter algum sentido.

Lutamos para nascer, lutamos para crescer, lutamos por algum lugar na sociedade, lutamos por nossos desejos e vontades, lutamos por uma vida digna, lutamos para não ficarmos conformistas, lutamos para sairmos do tédio, em suma lutamos por dialógicos prismas de condutas humanas, que levem a uma unificação do nosso “ser”, seja em sua atemporalidade do termo “lutar”, fazendo adágios pejorativos, seja no campo político, econômico, ou social.

A luta por liberdade é uns dos grandes ciclos em torno de subsidiar uma filosofia que possa levar “a alguma atividade cerebral, outorgada a alguma condição mental mais aprimorada de equilíbrio em relação a seus semelhantes”, nas palavras de Sigmund Freud, (1975, SP).

Quanto à questão dos métodos em projetarem espiritualidades do homem nos primados a levarem subjetividades que possam delimitar graus de comedirem raios de unificações das liberdades, culmina isso, levando a princípios psicanalíticos, pois a liberdade é uma condição transcendida na mentalidade de cada pessoa, muito aquém de valores, ou imposição de posturas comportamentais, ou de leis que venham limitar a capacidade do indivíduo de ir e vir defronte as vontades de um poder estatal.

Em uma teodicéia de estruturar uma regulação das dimensões para as vontades humanas, devemos salientar, que esses procedimentos encontram-se guarnecidos em suas boas parcelas a organizações e detratores de opiniões e comportamentos que engendram suas atividades, exaurindo paralaxes de ações de condutas, em movimentos psicológicos e sociológicos, destinados a um controle mental dos indivíduos, gerando falácias de progressos das inteligências em prelos de labutar lutas por melhores qualidades de vida.

Nesse quesito, Hannah Arendt prioriza com base no helenismo, uma “estética da liberdade” (2005, SP), em que a precariedade do “ser humano”, encontra-se na sua necessidade em deter-se a algum poder ao qual possa subverter seus momentos de adversidade, o que iria consolidar nessas premissas com o surgimento do Nazismo e do Bolchevismo, com a arregimentação das massas, no sentido de colocar a política, como uma univocidade de possibilidade de ascensão moral e material para os mais necessitados da sociedade.

Em suma, o homem tem a capacidade criar suas liberdades, mas ao mesmo tempo, está condenado a procura incessante de novos protagonistas de ação que possam lhe propiciar satisfação e prazer, diante das agruras de uma modernidade que produz nichos cadavéricos sentimentalismos de importâncias pelo “outro”, cada vez mais preconceituosos e violentos.

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A luta por liberdade e ética para todos, coaduna um sentimento de banalização do individualismo, com o temor de não ser aceito por um grupo, partido, sociedade ou política, o próprio cunho genealógico da liberdade, fornece um controle em arquitetar, irascíveis placebos controladores para a criatividade, em novos andrajos de sujeitos filosóficos e críticos, levando a uma antropologia comportamental, em que as liberdades sobrepõem acerca das demais condições de ação da psique humana, tanto como reguladores de condutas, como em uma figura de linguagem para emoldurar e identificar, as ações de pensamentos, no sentido de lutar por igualdades, como em justificar possíveis atos de rebeldia diante de tal período ou momento histórico vigente.

Se pensarmos em concepções teóricas, Sartre busca transpor a visão de que a mente, está focada somente aos recursos, que ela mesma possa produzir.

Estamos diante de concepções, paradoxais a entrever, fatores caminhando, para as opiniões em fazer da inteligência, preâmbulos teóricos, que possam enfocar equalizações, de fatores temporais no quesito a estornar elementos em fazer do “eu” um artífice do seu próprio saber.

A consciência eleva contrapontos do que pode ou não vim a ser considerado, como real ou irreal, também devemos nos ater, que Sartre escama pressupostos, que venham a realizarem conjecturas “posteriori”, aos primeiros sentidos que são captados, por nossos aparelhos psíquicos.

Porém, não deixa expor que estamos, no sínodo de convivências a normas sociais, delimitando o que pode ou não classificar-se como certo ou errado, dentro de uma visão de consciência focada na transgressão de pressupostos, que contenham valores de verdade, exauridos na busca de um “ser”, que possua utensílios planificados a jurisprudências psicológicas que contenham acádios de formalizar reflexões sobre o próprio ato de pensar.

John Dewey adere a postulados “que venham, a produzir uma ética do pensamento” (SP, 1977), refazendo similitudes lúgubres a pontos resplandecentes, docilidades em como, levar atividades de pensamento, que possam tanto enaltecem uma educação alusiva aos modelos tecnicistas que promovam aglutinações de ideias, porém valorizando princípios, suplantando diretrizes na bajulação em estruturar uma teoria do pensamento realizando afirmações acerca da sua própria capacidade de arguir fontes questionadoras nos princípios a formação de uma mente saudável de conhecimento.

 Descartes, procura em seu “método-cartesiano”, produzir, caminhos de rupturas entre o tradicional e a modernidade, sibilando extremidades argumentativas a uma estilística de produção de conhecimento, que contenha não somente estágios filosóficos voltados para a formação do profissional específico da “filosofia”, arquitetando resquícios, que venham a caminharem, no lançamento de nuanças, a uma metafísica, prevaricando construções de sabujos teóricos nítidos de “enteléquia”, no quesito, a emergir bases de informação e interpretação, de um “saber” que esteja em comum com as atividades filosóficas, sintonizadas em atitudes, a mudanças sócio-históricas, e de comportamento, ligadas a boa parcela de pessoas.

Nesse escopo, reluzindo flexibilidades entre o ato de pensar e uma consciência de que não cabe unicamente à inteligência humana, reproduzir informações já existentes, sem deter penumbras em lançar, sinuosidades, proliferando ideias decodificadores a embrutecimentos tecnicistas, Sartre ceifa romper postulados ao “existencialismo de um falso conhecimento, quando não é produzido, um questionamento sobre o próprio ato de buscar do saber” (SP, 1987), ao qual Martin Heidegger, delonga a base de sua obra magna “O Ser e O Tempo”, transfigurando uma imagem da filosofia enfocada a questionar o próprio prolongamento do saber dentro de suas diretrizes teóricas, ao qual Sartre possui uma visão cética, relativizando quimeras opiniões, sem conter lastros e posições críticas e teóricas claras, no sentido “a fazer do ser, um caminho para um prolongamento da inteligência, transpassando posicionamentos materialistas” (SP, 2005).

Nessas visões deificadas entre prontificar uma questão do espaço-tempo, diacrônica no escrutínio, a taxar jactâncias teóricas em melhorar ações éticas, de conciliar a liberdade de criação com o respeito às fontes primárias, surge à exegese de buscar d caminhos para uma reorientação e construção de novos sumos de saberes, que contenham sabores dialéticos, centralizados na busca do bem comum.

Outro fator de importante a continuidade em engrandecer premissas, de buscar na consciência, um forte fator a fazer esclarecimentos, entre o “saber”, lançando ramificações que contenham donatários teóricos que promovam listos remediando irrupções em epistermes, que possam tanto prescindir alcunhas de construir subjetividades que modelem o espaço do abstrato, no sentido a criar gamas de influências de pensamentos, disseminando paradigmas, que possam tanto produzir conhecimento, bem como a levar, uma maiêutica estagnada em caminhar, nas adjacentes de saberes, voltado para a organicidade da produção filosófica.

Tanto nos conscritos semblantes metodológicos, como nos ditames evocando comprometimentos a uma filosofia, que não direcione somente métricas conservadoras, em reducionismos de consubstanciações teóricas, que circulem prognósticos, nas percas em endurecer pontos de pseudo-conhecimentos, que venham a produzirem, situações  reflexivas e de crítica, não possuindo paralelos em incidir,  participações de consciência filosófica, voltada para chafurdar,  novos augúrios para prática de conhecimento, não levando unicamente premissas esfaceladas, de ancoradouro embasamentos metodológicos e práticos ligados, a diâmetros do senso-comum.

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Outrora deixem expostos, que quando falamos no quesito do senso-comum, estamos arrefecidos, na busca sustentáculos argumentativos, que venham tanto ligar diferentes nichos de saberes, bem como a reprodução de atitudes nos adereços mentais, vaticinados, acerca da própria reflexão crítico filosófica, em produzir conhecimento.

A consciência volta si mesmo, no sentido a reluzir novas interfaces de saberes, que perfilem prodígios de escaldantes potencialidades em circunscrever pensamentos, possibilitando substancialidades entre o “abstrato e o concreto”, deixando espasmos que possam tanto amortecer taxas no crescimento a baluartes maléficos de equidade filosófica, minando a criatividade, bem como a lançar bases, nas tonificações de altruísmos em gerar de conhecimentos, que contenham devaneios, tanto a formar uma mente humana para as diversidades de convivência com outro, bem como a ver nele um jugo, de afeto e produção de saberes e conhecimento.

Wilhelm Reich lança em seu “organum sexual”, (SP, 1978), como um alerta aos prazeres do corpo sublevarem a mente como forma de conhecimento, e também a projeções de uma filosofia que possa limiar atividades, para uma tipologia de ética que possa tanto oferecer ângulos, para não deixar o senso-comum da mente estereotipados em levar comparativos de atividades intelectuais, que venham tanto a projetar espaços, de salientarem e levarem a protestos a fuga de semblantes estéticos que não produzam doravantes temáticas, a arremeterem quixotescos, espasmos de conciliar arquejantes sistemas da reflexão das atividades mentais, em torno do seu grau de ascensão existencial,  ao mesmo tempo em que o “ser” é detentor de suas vontades, projetando destrezas  encíclicas, ao suplicio dialético de ações teóricas que possam modificar seu espaço social ao qual esteja alojado.

Dentro dessa comparativa teóricas com outros autores, questão sartreana no alargamento das formas de atividades da consciência sobre si mesmo, no escrutínio a uma coabitação, entre diferentes fatores que possam oferecer, diretrizes para que mente ofereça,  reflexões sobre atos nas assertivas de consciência crítica de seu frutos como também de seus resultados perante substancialidades que venham tanto registrar crescimentos morais, nos sentidos de filosofias mediadas tanto bem comum ao bem subjetivista, que contenham caminhos para, cunhos de pensamentos que estejam tanto para a reflexão acadêmica, como escolar, mas oferecendo um crescimento de pensamento a formação mental, jubilada ao bem-comum da maioria das pessoas, produzindo uma psicologia de grupo, onde todos venham a refletir acerca do seu própria ato de gerir pensamento.

 

Bibliografia

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DEWEY, J.  Como Pensamos?  Editora Companhia Nacional, 1979.

FREUD, S. Mal-Estar da Civilização / Psicopatologia da Vida Cotidiana. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1987.

HEIDEGGER, M. O Ser e o Tempo. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1987.

REICH, W. Psicologia de Massas do Fascismo. São Paulo:Editora Martins Fontes, 1978.

ROSIM, D,A. CRESPT, L.F KRASTANOV, V,S . História da Filosofia Contemporânea II. Batatais – SP: Claretiano 2013.

SARTRE, J.P.  O Ser e o Nada. São Paulo: Editora Vozes, 2005.

SCHOPENHAUER, A. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.

Por CLAYTON ZOCARATO

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