A cada edição da Revista The Bard um desafio é lançado na coluna “E aí, qual é o Filme?” E na 25ª Edição não poderia ser diferente!
O colunista Lauro Henrique preparou um texto cheio de dicas e mistérios acerca do filme em questão, leia-o atentamente e arrisque o seu palpite. O leitor que decifrar o mistério escondido no texto e comentar corretamente o nome do filme aqui neste post.
O ganhador irá levar o livro da Autora Sarah J. Maas:
Regras de participação
- Para participar, basta comentar corretamente o nome do filme do seu palpite junto com o link da sua rede social aqui neste post na aba COMENTÁRIOS.
- O prêmio será enviado via correios para o ganhador, que deverá entrar em contato com os dois perfis da Revista no Instagram e informar seu endereço dentro de 48 horas após o lançamento da Revista.
- Caso o ganhador não envie o endereço dentro deste prazo, não haverá ganhador do prêmio na edição, apenas do desafio no post da Coluna.
- O perfil da rede social do ganhador deve estar aberto, para que o mesmo seja comunicado do resultado do desafio. Caso esteja fechado, o mesmo será desclassificado.
E aí, qual é o filme?
Hercule Poirot, Dana Scully, Fox Mulder, L, Rorschach, Tintim, Sam Spade, Maigret, Batman ou o lendário Sherlock Holmes? Será você o próximo grande detetive?
E se…
Poderia começar este texto com o clássico “Era uma vez…”. Infelizmente, ou felizmente, o filme deste mês não traz aquela mágica dos contos de fada. Posso citar poucas produções longas que eu me propus a assistir mais de uma vez.
Vamos começar com as pistas! Uma coisa que é fundamental na minha escolha de filmes é a complexidade dos personagens, não gosto de filmes com protagonistas simples e sem profundidade e, neste caso, não é diferente. Tudo começa com um problema que precisa de um herói, bem trágico pode-se dizer, que vai partir numa longa jornada.
E, como todo bom filme, o segredo não é o final da jornada, mas o percurso. Acho que já usei esta frase noutro texto, mas não tem importância porque ela serve de gancho para trazer o tema essencial desta produção: a esperança. Nosso herói, ou nossos heróis, lutam pela humanidade, mas diferentemente de obras épicas, os inimigos não são monstros, guerreiros selvagens ou espíritos malignos. Os monstros são as péssimas escolhas da humanidade em ignorar problemas que ganham força a cada dia.
Outro aspecto muito legal do filme é a simplicidade dentro do complexo, ou seja, as cenas trazem efeitos especiais leves dosando momentos de drama, sobrevivência e solidão. Quando assisti pela primeira vez e alguns mistérios da trama foram sendo revelados, pensei que talvez pudesse ter sido feito diferente, mas cada pequeno fato foi feito para costurar uma mensagem sobre as boas e más escolhas da humanidade. Nosso protagonista tem uma visão do mundo objetiva e com traços do clássico herói trágico. Por mais que alguns o vejam como covarde, ou fiquem decepcionados com suas atitudes, você que assiste ao filme sabe que no final de tudo ele é uma boa pessoa.
Deixarei uma pista crucial para descobrir este filme épico: você provavelmente não vai entender direito o final, ele é um pouco confuso porque te chacoalha de cabeça para baixo e causa aquele efeito que alguns de nós, na crítica literária, chamamos de sublime. Uma mistura de sentimentos: medo, angústia, raiva e a total sensação de ficar sem entender como que alguém conseguiu pensar num desfecho tão maluco para a vida dos protagonistas.
Confere aí! Existe romance? Existe! Existe ação? Existe! Existe tragédia? Existe! Existem roupas legais? Existem! Existe terror? Depende do tipo de pessoa, eu me sentia um pouco sufocado por causa da sensação de espera, aquela traição inesperada e talvez o terror de ser abandonado. Agora chega de pistas, sucesso para vocês e não se esqueçam de conferir a trilha sonora que é bastante divertida. E se você ainda não assistiu a este filme, corre lá porque é inesquecível. Na minha opinião, a crítica poderia ter deixado uma nota melhor para ele, mas…
Por LAURO HENRIQUE