REVISTA THE BARD
EDIÇÃO MARÇO E ABRIL – 2023
Ano 4 – Nº 18- MarAbr./2023
Um talo de bambu, empertigado, os olhos de um pastor encheu de graça. Transforma-se, de
Ao cultivar a flor do lácio em seu canteiro, ouviu estrelas pela imensidão celeste o
Na mesma condição prossigo e choro em pranto desmedido, que tristeza! Pois não possuo mala,
Do pó universal a vida veio! Adão, o filho ilustre, sem pecados… Foi concebido só
Divago pelo mar da confraria e sinto quando a brisa adentra a proa, o pensamento
Os Versos Decassílabos, em suma, possuem patenteados os seguintes ritmos: Heroico (tônicas na 2ª, 6ª,
Nasci na capital, mas sempre passei as férias na casa de meus avós maternos, no
O quarto era simples, uma alcova qualquer de um hotel qualquer de beira de estrada.
Minha flor exuberante, assim ele me torna seu trevo, a sua flor sorte, vestida de
Tudo começou com uma foto, Um vestido curto, Um olhar e Uma risada. Era só
Estamos nós duas lado a lado, ajoelhadas no chão, eu sentia ela suar frio, ela
Ela o desejou com a devoção e a lealdade de uma alma apaixonada, se entregou
Soprando os sopros de fumaça de uma Fortuna, “um tabaco espanhol” razoavelmente agradável, encontro-me sentado
A vida não cansa, descansa Nos batentes da dor. A sua caligrafia é uma ironia,
Quem te viu, quem te vê. Quem te ouviu, quem te ouve. Quem te leu,
Ao olhar a humanidade, eu fico horrorizado, Fico amedrontado. Por mais que tenham me criado,
regue seus espinhos, seja com água ou cachaça; cante para sua morte e a adormeça;
Eu poderia dizer, mas estou afônico. Sentiria do verso o afago, mas de tão perplexo,
Ei-lo aqui, meu mar… Na areia desenhada por meus passos No sal que purifica meu
Ainda que meus olhos Alcancem a mais bela poesia E que meus traços escrevam O
Quero um dia Depois da palavra Para nenhum Olhar dizer adeus Ver se o Sol
Somos muitas vozes, mas poucas são ouvidas. Somos corajosas, mas precisamos que a humanidade confie
Quem disse que não podia ensinar? Firmina. Não importa sua cor, não calastes. De onde
