Cláudia Eça Maciel nasceu em Vitória da Conquista, Bahia. É artista plástica e escritora. Participou de diversas obras e antologias. Depois de acumular uma rica bagagem literária e artística, pretende lançar seus primeiros livros, um deles de poemas inéditos e, o segundo, de receitas para pessoas com diabetes.
Cláudia Eça – Foto divulgação
ENTREVISTA
REVISTA THE BARD Como descobriu e desenvolveu a sua dedicação pelas Artes Plásticas e pela Literatura?
CLÁUDIA EÇA Descobri o gosto pela Literatura e pelas Artes por meio de minha mãe, uma mulher que amava cantar, contar histórias, recitar poemas e era apaixonada por cinema. Tive uma infância repleta de alegrias e estímulos educativos e isso influenciou no meu gosto e interesse por esse universo. No cotidiano da nossa família tínhamos o hábito de apreciar músicas de qualidade, minha mãe tinha o costume de compartilhar os mistérios do mundo das Artes e cultivou em nós o encanto pelos clássicos da Literatura. Gostávamos de hábitos simples, como o carinho pela leitura de histórias antes de dormir. Assim fui lapidando meu senso artístico e descobrindo cada faceta que a vida me proporcionou. Aos poucos, comecei a me dedicar à escrita e me encantei pela Literatura, em especial pela poesia.
Cláudia Eça – Foto divulgação
REVISTA THE BARD Conte-nos sobre a sua produção literária e o seu percurso como escritora.
CLÁUDIA EÇA Minhas obras literárias permeiam em vários gêneros e vertentes. Adoro poesia, mas sou muito polivalente, apreciando e valorizando todos os gêneros. Fui descobrindo minha voz à medida que produzia crônicas, artigos, contos e poemas. Dedico-me a diversas revistas, em especial o Jornal Ponto de Vista, o qual sou uma das editoras. Participo, também, de programas de rádio com a leitura de textos e poemas e faço uso das redes sociais como meio de divulgação das minhas produções.
Cláudia Eça – Foto divulgação
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REVISTA THE BARD Qual foi o trabalho mais desafiador que desenvolveu e por quê?
CLÁUDIA EÇA Cada trabalho tem uma particularidade, então é difícil indicar qual teria sido o mais desafiador. No entanto, há um texto que de fato foi delicado, publicado na Revista Psiquê, cujo título era O Caráter da Dor Moral. Abordar um tema doloroso e relacionado à alma humana está entre os mais difíceis, pois envolve questões de dignidade, honra e nuanças que somente quem os enfrenta pode reconhecer e ter empatia pelo próximo. Já publiquei em mais de 50 antologias, revistas e jornais, dos quais tenho muito orgulho de ter participado. No momento, estou na fase de editar o meu livro solo, o qual em breve estará disponível para a apreciação de todos os leitores.
REVISTA THE BARD Como é o seu processo criativo? Onde encontra inspiração?
CLÁUDIA EÇA Sobre o meu processo criativo, costumo escrever quando tenho inspiração. Geralmente pela manhã, em contato com a natureza. Inebriada pelo meu eu poético e o conhecimento humano que acumulei ao longo da vida, entro em um processo de desvendar os sentimentos mais profundos, em consonância com as emoções mais sutis e profundas da alma. Envolta por expressões inconfundíveis da natureza romântica em plenitude com o meu próprio eu, busco referências como uma sementeira de sensações gentis. A minha inspiração tem morada no ardor do sentimento livre, na centelha poética da alma. Ao viver experiências inesquecíveis, saio do cotidiano e mergulho na história de outras pessoas ou personagens fictícios.
Cláudia Eça – Foto divulgação
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REVISTA THE BARD Quais os seus projetos para 2022?
CLÁUDIA EÇA Um dos meus projetos é o lançamento do meu livro solo de poemas e o lançamento do meu livro de receitas para diabéticos. Pretendo também viajar assim que se encerrar a pandemia. Ademais, como Embaixadora da Paz, desejo expandir os projetos dos quais participo em prol da humanidade e das crianças.
REVISTA THE BARD Reservamos o espaço para que possa complementar as informações e deixar uma mensagem aos leitores da The Bard.
CLÁUDIA EÇA Deixo o meu agradecimento aos leitores da Revista Internacional The Bard Internacional e os colaboradores dessa edição. Sinto-me honrada em ter sido escolhida para edição desse mês. Agradeço, em especial, ao idealizador dessa publicação, que com qualidade e profissionalismo vem galgando grandes feitos em prol das Artes no Brasil e no exterior. Seus feitos permanecerão indeléveis na memória de todos os leitores. Repito que a emoção é muito grande. Orgulho, honra, gratidão e realização. Muito obrigada.
Por JULIANA FELIZ