Quando uma amena brisa de verão
acaricia as flores de açucena,
algumas dançam, e outras tão serena
e tristemente caem pelo chão.
E fazem-nos sorrir, com emoção,
as belas dançarinas – linda cena.
E aquela que pendeu e a morte encena
também nos traz enlevo ao coração.
Todo final enseja um recomeço,
ainda que pareça pelo avesso,
ainda que haja dores tantas, agres.
A flor que declinou na fria terra
renascerá do amor que em si encerra
e a vida mostrará os seus milagres!
Por GEISA ALVES
Resende/RJ