FÓRUM DO SONETO –  Sem bagagens por Douglas Alfonso

FÓRUM DO SONETO – Sem bagagens por Douglas Alfonso

Na mesma condição prossigo e choro

em pranto desmedido, que tristeza!

Pois não possuo mala, nem certeza

se tenho que viver, apenas óro.

 

Aos céus, as duas mãos… assim imploro…

rogando por clemência, na incerteza,

se vale a pena ter qualquer pureza,

Mas Deus me diz que sim, ao Pai adoro…

 

E deixo para trás as dores puras,

não vale mais viver com amarguras,

sem ter propósito, sem ter abrigo.

 

Na casa, sem paredes, onde estou,

sofri bastante, mas a fé mudou,

a solitária vida de um mendigo.

 

Por DOUGLAS ALFONSO
Benevides/PA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo