A típica criança preterida,
vivia na calçada do armazém,
no aguardo esperançoso por alguém
ceder-lhe o suprimento de comida.
Mas nada acontecia e a referida
figura, rejeitada com desdém,
sentia a indiferença que também
abria-lhe, no estômago, a ferida.
Porém a expectativa de abastança
chegava na magia do Natal –
a cesta de alimentos que afiança
a pausa na indigência visceral!
“Mas nada lhe afastava da esperança
no amor” – o nutriente essencial!
Por AILA BRITO
Cocal/PI