Sonhei… Sonhei… E digo: foi preciso!
Nos sonhos, viajei (recordo agora!);
Em minha tenra idade, vi a aurora
E o lindo rosicler do “Paraíso”.
Porém, o banzo veio sem demora,
O tempo transformou o meu sorriso.
Aquele sonhador morreu… aviso!
Cresci e, neste mundo, nada aflora.
Restaram, para mim, os amargores
De quem jamais viveu em esplendores,
Somente em tempos idos, tão medonhos.
Momentos lá dos tempos de criança…
Agora, só fagulhas na lembrança
E muito menos desses puros sonhos.
Por DOUGLAS ALFONSO
Benevides – PA