JOSÉ MAURO SEVERINO, residente em Santo André (SP), profissional de TI focou nos últimos três anos escrevendo letras para canções. Neste início de ano foi finalista da FLIST (RJ) com um trabalho homenageando Gilberto Gil; em 2023 venceu o Concurso Um poema para Niterói; fez parte de O livro de todos (Editora Imprensa Oficial – 2008); participa de e-books e antologias.
MÚSICA: FOTOGRAFIA
Como fica pra quem vê
A minha foto sem você?
As vezes a penumbra faz mostrar
Uma pessoa triste sem estar
Me questiono se essa foto dá noção
Se apesar do meu riso espontâneo
Ela dá pista daquilo que eu preciso
E o que não preciso é a solidão
Sei que ainda devo respostas
Mas digo que a cena valha por si
Não se confunda com os detalhes
Guarde somente o meu sorrir
Quem então pode saber
O que meus olhos querem ter?
Será que meu riso então flagrou
Deixando pistas do autor?
Será o dono do clique que essa foto disparou?
Ou quem tá longe… e o meu riso antecipou?
Quanto eu passo de intenção?
Quanto um flagra faz mostrar?
Pois não há lente que registre…
Em quem eu penso num piscar
Por JOSÉ MAURO SEVERINO