JOSÉ MAURO SEVERINO, residente em Santo André (SP), profissional de TI focou nos últimos três anos escrevendo letras para canções. Neste início de ano foi finalista da FLIST (RJ) com um trabalho homenageando Gilberto Gil; em 2023 venceu o Concurso Um poema para Niterói; fez parte de O livro de todos (Editora Imprensa Oficial – 2008); participa de e-books e antologias.
Música: Palco, Ato e Cena
Não, não é o sol que me da certeza
Nem basta o olho questionar belezas
Pois é por dentro que posso ser mais
Apesar de um vento me trazer a paz
Desprovido é que eu busco o centro
Pedindo nada me brota um condão
Por meus impulsos canto o refrão
Da pura vida que me flui por dentro
Inexata ordem faz saber de mim
Que eu vibrando posso construir
Novo caminho que me faz só ir
Pra um silêncio que grita em mim
Quem sabe um dia dessa aparição
Fique um rastro, um vasto jardim
Ramos secos, flores, muita cor
E como potência, eu semente enfim
Respirando posso então achar
As outras pontas desta estrela
Cinco sentidos podem me bastar
Para ser palco, ato e cena
Por JOSÉ MAURO SEVERINO