Menina, mulher…
sequer sabe que é tudo isso,
de dentro pra fora,
onde aflora a essência da beleza
do mais tímido sorriso,
escancarado paraíso,
leveza,
e um iluminar de olhar,
meu mar de perdição…
crê, ainda, em sonhos,
mesmo conhecendo apenas pesadelos.
Se reinventa a cada dia,
a cada instante.
Menina em face
e jeitos de mulher,
Mulher em jeito
e faces de menina.
Ou tudo é ou é nada,
nunca ou sempre.
A calma doce que sai da alma,
lembra furacão,
lembra tempestade calma,
que assolam todo um coração,
deixando em flagelo e pela metade,
sentimentos órfãos e perdidos, saudade.
Hoje ri mais do que chora,
pois as lágrimas de outrora
lhe ensinaram que,
quando expostas,
enferrujam a alma.
Então, menina mulher,
Vai, aposta, …
mas vai com calma”.
Por CLÁUDIO EHLERS
Triunfo – RS, BRASIL
