Mulher, o magnuns opus do Divino,
a você faço este hino,
afinal, o que não é feminino?
O amor é uma mulher,
a força e razão também,
pois é preciso viver para amar, pensar e se exercitar —
e o que seria da vida, sem você para conceber e gerar,
formar cada detalhe do nosso corpo, do coração ao cérebro, e ainda o leite materno,
o nosso primeiro desjejum?
A fêmea, de tão vinculada à espécie,
por vezes, se confunde
com ela própria,
sofrendo, diretamente,
todas as consequências
da reprodução,
seja por meio da gestação,
ou da amamentação.
Como homem, sou a sementinha;
você, mulher, o desabrochar de uma flor:
toda a força e energia que move os organismos vivos —
nesta perspectiva, infinitamente superior!
Por ALEXANDRE BRAGA