Olá, queridos leitores, estamos aqui em mais uma edição da coluna mitologias e crônicas. Desde a edição de março/abril venho falando um pouco sobre deuses antigos, como primeira mitologia abordada foram os Orixás, e história, foi uma das culturas mais lindas que estudei até hoje, foi um resgate a minha ancestralidade. Se você ainda não leu sugiro que dê uma olhada, está imperdível.
Na edição maio/junho abordei a mitologia egípcia e me deparei com uma das histórias mais surpreendentes da humanidade, muito rica em detalhes, mistíssimos e monumentos para além da compreensão, fazendo muitos acreditar, que foram povos vindo de outros planetas que os fizeram, de tão grandiosas. Por isso depois de pensar um pouco, pois não queria deixar nem um detalhe de fora dessa passagem da humanidade, resolvi dividir em tópicos. Desse modo, na edição indicada acima. eu falei um pouco sobre a criação do mundo na visão dos deuses egípcios e abordei um pouco da história do principal panteão egípcio, e vou contar para vocês: é só babado, confusão e gritaria. É muita intriga, vingança, traições a perder de vista. Mas graças à Rá que tudo acabou bem e a vida no Egito antigo continua.
Agora para o nosso deleite, contarei um pouco sobre as rainhas do Egito; as faraós: mulheres imponentes, fortes e determinadas a governar e governaram tão bem quanto os homens, algumas até melhor que alguns faraós segundo relatos encontrados em papiros antigos.
Antes de falar sobre essas soberanas, gostaria de contextualizá-los como era a vida da mulher Egípcia.
As diferenças das mulheres egípcias estavam mais ligadas à sua classe social do que feminino e masculino. Em uma breve introdução na edição deuses egípcios eu falo que as mulheres tinham os mesmos direitos que os homens, podiam trabalhar e os salários eram equivalentes, elas tinham o direito de se casar com quem quiser, de se divorciar e ter riquezas e propriedades, essas riquezas geralmente era passada de mãe para filha.
O respeito concedido à mulher é evidente em qualquer aspecto desta civilização, desde as crenças religiosas aos costumes sociais. Os deuses eram masculinos e femininos, tendo cada um o seu papel e a sua importância, por isso as mulheres tinham as suas representantes divinas fortes e determinadas, como Isis, Bastet, Hathor, Sekhmet e tantas outras.
Alguns textos datados da XII dinastia, advertia os homens sobre maus tratos as mulheres, que caso fosse provado qualquer violência contra a conjugue o infrator seria punido, podendo até perder suas propriedades adquiridas após o casamento. Gente, onde foi parar essas leis, nos últimos 4 mil anos? Estou “passada”!!!
Ressaltando que a vaidade tanto do homem quanto da mulher era uma coisa essencial no dia a dia dos egípcios, por isso se maquiar ou ter maquiagens não era luxo, era item básico em suas vidas, a higiene pessoal também era importante.
No geral, as mulheres em sua maioria dependiam dos homens da família, mas não era uma exclusividade, as mulheres egípcias eram as mais que tinha direito, em todo o mundo naquela época, com a vinda do cristianismo que esses direitos foram revogados e começaram a ser tratadas como inferior aos homens.
Agora que vocês já sabem como as coisas funcionavam no Egito, bora de histórias, faraônicas!
Por LADYLENE APARECIDA