Nelson Gomes de Moraes Ferreira, nascido em 11 / Dezembro/1959, no Rio de Janeiro-RJ, formado em Medicina pela Universidade do Rio de Janeiro/UNI-RIO, em Dezembro de 1989.
Casado com Penélope Maria Dias, com dois filhos, Nelson Raphael Martins Ferreira, e Anna Carolina Martins Ferreira, ambos atores.
Tem seus primeiros trabalhos em poesias publicados no Jornal Local da cidade de Conservatória, Município de Valença, Estado do Rio de Janeiro, O Pioneiro, em 1978.
Membro efetivo da ACALANTO (Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense), onde ocupa Cadeira N. 35 cujo Patrono é Olavo Bilac.
ENTREVISTA
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REVISTA THE BARD – Quem é, Nelson Gomes de Moraes Ferreira?
NELSON FERREIRA – Uma pessoa que tenta viver cada minuto como se fosse o último!
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REVISTA THE BARD – De que maneira a medicina, o jornalismo, a TV e a literatura, entraram na sua vida?
NELSON FERREIRA – A medicina foi uma profissão de escolha desde garoto quando frequentava o Hospital Central da Aeronáutica no Rio, onde minha mãe trabalhava e onde nasci! Mas também a literatura me acompanham desde cedo, pois eu devia ser o cara“ esquisito” dos cursinhos, separados dos outros, e sempre escrevendo algo! Já a TV foi uma paixão, pois tentei ser ator e tive minha vida dividida entre essas duas profissões, fiz meus filhos atores, e no Tocantins tive a oportunidade de participar da vida televisiva! Hoje divido meu tempo entre a medicina e a TV, e cheguei a fazer uma cena no filme “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” de Karim Ainouz…
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REVISTA THE BARD – Qual foi seu trabalho que marcou o início de sua vida como escritor?
NELSON FERREIRA – Em 1977, com poesias (sonetos) em um jornal local na cidade de Conservatória, interior do Rio _ “O Pioneiro”. Posso dizer que ali tornou público algumas poesias!
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REVISTA THE BARD – Você escreve poesias, sonetos, poemas. Tens planos de tentar outros gêneros literários ou escrever algo diferente? Quais
NELSON FERREIRA – Sim, além das poesias também escrevo crônicas e contos, motivo do meu livro publicado chamado“ Impulsos”… estou me testando para ver se consigo escrever um romance!…
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REVISTA THE BARD – O que te inspira a escrever?
NELSON FERREIRA – Penso que poesia devia ser parte de tudo que realizamos e ela está em todos os momentos da minha vida! “ … da madrugada incandescente ao sol poente” e observo na escrita uma maneira de expressão e de assinatura da sua própria alma! Me expresso através dela! Isso me inspira!
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REVISTA THE BARD – Qual dos teus textos te define?
NELSON FERREIRA – Gosto muito de um soneto que fiz para a natureza e a vida no campo! Metade de mim é aventura e fui criado na fazenda! O soneto intitulado “Amor Secreto” que será também o título de outro livro de poesias, fala das manhãs nas matas:
“… Ouvireis o meu canto e vereis ser com harmonia!
E sentireis todo um firmamento,
Que vos engrandece entre os homens, vos alteia!…
Pois vejo em cada folha uma razão de poesia;
A cada verso que me vai ao pensamento.
Da sublime madrugada à triste lua cheia!…”
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REVISTA THE BARD – Seu principal critério para a escolha de uma leitura é o título, o autor ou o assunto? Qual seu autor preferido?
NELSON FERREIRA – Minha escolha de leitura são as poesias! Desde muito breve lia só poesias, e entre tantos ótimos escritores, para mim são de preferência Olavo Bilac (meu patrono da Academia de Letras de Araguaína e norte Tocantinense) e Castro Alves!
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REVISTA THE BARD – Tem sonhos literários? Quais?
NELSON FERREIRA – Acho que o sonho de todo escritor é ser reconhecido e lido! Sonho difícil de ser alcançado… mas ficarei realizado se conseguir publicar meus outros quatro livros já prontos e lançar o próximo de poesias românticas“ O Livro Delas” também no exterior!
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REVISTA THE BARD – É notívago ou só cria à luz do dia?
NELSON FERREIRA – A noite para mim tem encanto, sou boêmio! Mas não perco os poucos momentos do meu dia em passar para o papel uma boa ideia de crônica ou poesia!…
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REVISTA THE BARD – Já deixou de escrever para não magoar uma pessoa muito próxima?
NELSON FERREIRA – Muitas vezes pensei duas vezes em não, escrever algo principalmente nas crônicas, pois ali é uma caricatura do dia a dia das pessoas ao meu redor, mas a mão do escritor é irreverente e não aceita o comando! Assim, tudo que até hoje pensei em publicar está publicado! Sei que ainda terei alguns inimigos pela frente, principalmente ao lançar meu livro de poesias políticas: “Brejos e Pântanos — Como Nunca na História Desse País” espero não arranhar muito as amizades!…
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REVISTA THE BARD – Qual é a sua opinião sobre a literatura contemporânea?
NELSON FERREIRA – Estamos vivendo em momentos de profundas transformações também na literatura! Tem muita coisa boa publicada, mas infelizmente a facilidade da internet e interesses econômicos empurra“ goela abaixo” péssima música e péssima literatura com a bandeira“ de expressão cultural”! Devemos lutar contra isso!…
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REVISTA THE BARD – Deixe uma mensagem para os leitores do Jorna Rol.
NELSON FERREIRA – Finalizando quero externar meu sentimento de agradecimento a esse espaço e concedido, ainda que minha participação na literatura nacional seja insignificante, e dizer que é por trabalho diário que vamos conseguir difundir a boa educação não só literária, mas também de uma boa sociedade! Valorizemos quem merece ser valorizado!
Obrigado!
LIVRO
Por MAGNA ASPÁSIA