NEM TE CONTO – Apresentação Jan/Fev 2025

NEM TE CONTO – Apresentação Jan/Fev 2025

A proposta da coluna “Nem Te Conto” reflete a capacidade de se captar a essência da vida cotidiana, traduzindo-a em breves narrativas, mas impactantes. Para o escritor um dos maiores desafios e encantos da literatura está em conseguir contar uma história com profundidade e significado em um espaço reduzido. O miniconto, nesse sentido, se torna uma forma precisa e afiada de explorar a complexidade humana e suas nuances, de uma forma que cativa e surpreende o leitor.

É preciso um olhar atento para as pequenas histórias do dia a dia, que, quando bem contadas, revelam universos inteiros. Em textos curtos, cada palavra conta, é preciso ser capaz de transformar um instante aparentemente simples em uma narrativa instigante. O ritmo ágil dos minicontos permite-se jogar com a concisão, a linguagem precisa e a criatividade para despertar a imaginação, provocando reflexão, humor ou emoção. Faz-se necessária a habilidade de criar reviravoltas inesperadas e finais surpreendentes, característica marcante dos minicontos. Um vasto repertório literário enriquece a escrita e facilita transitar por diferentes gêneros e estilos, utilizando-se ora do realismo, ora do surrealismo ou da fábula, sempre com um toque de originalidade ao contextualizar a história narrada com a vida real, comum, que alcança desde o leitor mais simples até o mais erudito.

A coluna “Nem Te Conto…” é espaço ideal para trazer pequenas doses de literatura, que se encaixam perfeitamente no ritmo acelerado do cotidiano. Cada miniconto, com sua leveza e profundidade, será uma espécie de convite a você, leitor, para parar por um momento, refletir e se deixar surpreender.

 

Olá, escritor(a),

Você já se pegou pensando que as melhores histórias são aquelas que nos fazem refletir com poucas palavras? Que um conto pode ser tão poderoso em sua brevidade, que basta um único instante para tocar a alma do leitor? Se você é dessa opinião, temos um convite irrecusável para você!

A coluna “Nem Te Conto” da Revista The Bard está à procura de minicontos que encantem, provoquem, surpreendam e desafiem a imaginação do público. São histórias de até 300 palavras que precisam ser tão envolventes que, ao terminarem, o leitor sinta que poderia continuar lendo por horas.

Queremos sua criatividade, sua paixão pela escrita e sua habilidade em transformar uma ideia simples em algo grandioso. Na “Nem Te Conto”, cada palavra conta e cada frase é um novo universo a ser explorado.

Se você já escreve, se tem aquele conto guardado na gaveta, ou mesmo se está procurando a oportunidade certa para mostrar seu talento, essa é a sua chance!

A revista The Bard é o espaço onde a literatura se reinventa, e a coluna “Nem Te Conto” é seu palco. Vamos juntos escrever novos capítulos dessa jornada literária, com minicontos que deixam marcas inesquecíveis na memória de nossos leitores.

Não perca tempo, conte algo que ainda não contamos! Estamos ansiosos para ler seu miniconto e te ver participando das próximas edições da revista The Bard.

 

MINICONTOS DA AUTORA

CONTISTA: FABIANA FRANCISCO

 

Livros e cafés

Ela entrou na livraria e, ao sentir o aroma do café, se perdeu nas prateleiras. Entre páginas e xícaras, encontrou um livro esquecido, como se tivesse sido feito para ela. O sabor amargo do café contrastava com a doce descoberta de uma história nova.

 

Chegadas e Partidas

O trem apitou, sinalizando a partida. Ele a observou pela última vez na estação, o coração apertado. Ela sorriu, acenando, sabendo que aquele adeus era apenas mais uma das muitas chegadas e partidas que a vida insistia em trazer. E, de algum modo, isso os fazia crescer.

 

A Pintura Invisível

Ele passou horas diante da tela em branco, tentando capturar a essência da tristeza. Ao fim, sua pintura era invisível, mas quem a observava sentia. A arte, ele descobriu, não precisa ser vista, só vivida.

 

Palavras Silenciadas

No meio da agitação das redes sociais, ela publicava poesias que ninguém lia. Mas, em cada verso, suas palavras caladas criavam uma revolução silenciosa. A literatura, ela sabia, não precisa de aplausos, só de alguém que a compreenda.

 

O Último Capítulo

Ela fechou o livro e olhou para o horizonte. A história havia acabado, mas o mundo lá fora continuava. A literatura era um refúgio, mas a vida, um convite para escrever o próximo capítulo com a mesma intensidade.

 

Arte Digital

Cores e formas dançavam na tela do computador, cada clique revelando uma nova dimensão. Ele criava mundos imaginários, onde a arte e a tecnologia se fundiam. Afinal, a arte sempre encontrou seu caminho, agora no código de um pixel.

 

O Poeta da Rua

Ninguém sabia seu nome, mas todos conheciam seus versos. O poeta da rua escrevia em pedaços de papel, deixando sua poesia no vento. Sua arte não pedia reconhecimento, apenas que fosse lida por quem tivesse a alma aberta.

Por FABIANA FRANCISCO

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