Vendo a chuva cair, mansa e tranquila
Recordo – me do tempo de infância…
‘Quando a vida sorri em abundância,
E a pureza do sonho, o amor perfila’!
Lembro, depois da chuva, aquela argila,
trazida na enxurrada, em circunstância,
Ganhando forma e cor, com elegância,
Nos brinquedos (que a mão ágil, burila).
Depois, seguimos nós, por outra estrada…
Mas essas mãos, já não podem moldar,
Os sonhos e os desejos, como outrora!
Quisera eu me valer daquela ‘estada’
Quando depois da chuva, e do brincar,
Apenas aguardava a nova aurora!
Por AILA BRITO
Cocal – PI, Brasil