Amada noite, seja minha amiga
E envolva-me no teu manto
Salva-me.
Eis que me encontro presa
Nos grilhões dos meus sonhos
E deles não posso mais me libertar
E afogo-me no suor do meu desespero
Suave brisa, cessa o teu canto
Com suas doces notas
Sonante amavelmente
Puro êxtase
Fazendo-me inerte nos braços de Morfeu
Amada noite, amiga serena
Vai-te lentamente
Pois eis ai quem vem chegando
A aurora tua companheira
Que fiel na sua jornada anuncia
Que o dia chega majestosamente
Amavelmente me desperta de um sonho
Onde tudo
É possível
É mágico
E arrebatador
Por LUCÉLIA PANTOJO
Boituva – São Paulo, Brasil