Os Mestres do céu me deixaram de castigo,
E eu choro em lamentação pelas ruas
Até que eu fique mais cinza como a lua,
Pois hoje não posso estar contigo.
Sem você eu me sinto nua,
E sei que o nosso amor é correspondido,
Mas parece que Deus me quer demitido
No vazio do nada, podre como carne crua.
Ah! Quisera eu te encontrar na rua!
Eu te abraçaria bem de perto!
Feliz e longe do meu deserto.
E te diria que sou só sua!
E com a minha gratidão de coração aberto
O nosso amor, enfim, estaria liberto!
Por AUGUSTA MARIA REIKO
Porto Alegre – Rio Grande do Sul, Brasil