Dê-me os teus lábios gélidos,
soturna e sedutora criatura!
Conduza-me à danação eterna
ao deitar-se ao meu lado, nua.
Venhas ceifar a minh’alma
nessa noite deveras fria
e goze do funesto prazer
que é me ter em letargia.
Por JEANE TERTULIANO
Campo Alegre, Alagoas Brasil