O sol adormeceu no outeiro
A tarde desapareceu
Tão mansa, quanto chegou
Na penumbra
Flores se despedem
Dormem no berço da noite.
As folhas rastejam aos pés do banco da praça
Ciclos diários festejam.
A brisa laceia meus cabelos
Meu chapéu vermelho
Debruça em meu colo
Despe de pensamentos meus
No tempo que se foi
No tempo que virá
Das horas incertas
Que o destino não afirma contar.
Por LUH VEIGA
Brasília – DF, Brasil