Nas páginas entrelaçadas, poema se ergue,
Leonardo desvela memórias, Brasil em sinfonia de cor.
Salvador e Rio Real, palcos de vida a florescer,
Bipolaridade, encontros divinos, em versos a se perder.
Diálogo com Deus, brota serenidade,
Homossexualidade em luta, canto de igualdade.
Palavras dançam, convite à tolerância,
Rasga a alma, entrelaçando-se na doce esperança.
Enigmas que se tecem, em versos de fraternidade,
Leonardo, pseudônimo audaz, na escrita, verdade.
Prepara o leitor não para o caos, mas para o abraço,
Entre linhas e sentimentos, união em compasso.
Suspense entre o divino e terreno, ser se revela,
Na diversidade da vida, brasilidade é a tela.
Escapismo e martírio, em versos de compaixão,
Do autor ao leitor, sintonia em coração.
Suspense na narrativa, como o samba a balançar,
Caminhos incertos, mas no amor, a se firmar.
No vazio, flor da gratidão desabrocha suave,
Memórias entrelaçadas, numa sinfonia que encanta.
No peito, flor da gratidão desabrocha e se espalha,
Anseios e divagações, partilha que não falha.
Entre trapaças da imaginação, verdade ressoa,
Esperança em cada verso, brasilidade que entoa.
Assim, nas letras, convite à empatia e compreensão,
Suspense, amor, revelação, arte de um coração.
Que o leitor se encontre, se abrace na trama,
Nas “Memórias Excêntricas”, brasilidade inflama.
Poema brasileiro, em letras de encanto e cor,
Artista e poeta, busca em cada verso o calor.
De um grande amor, no poema a eternizar,
Nas páginas e versos, Brasil a se perpetuar.
Por VALTER ROBERTO