O curso
Do rio
Desvia-se.
Quantas pedras!
Nos caminhos
Que se vai
Se volta deveras.
Inócuo respirar
Fluído andar.
Esquecerdes quem sois?
De um coração aflito
Não s-urge barulho
– Vaga um grito.
De onde vens?
O pássaro
Que voa na
Quimera dos dias,
Não é a flor
Que se abre nas
Noites tardias,
– É a alma.
E o rio deixado
Pra trás?
Que mirra,
Passa,
Morre,
Jorra
E Corre sem pressa
Após a chuva.
Esse rio é a vida!
Por ARELY SOARES
Caxias, Maranhão -Brasil