A vida não cansa, descansa
Nos batentes da dor.
A sua caligrafia é uma ironia,
Gasolina de longas palavras
Que se gasta em viagens de medo,
E, em noites de amor,
Se a nudez do cheiro
For um neon de emoção
E um lustro de tradição
Na morte da solidão.
Os batentes abrem-se à cor
E o quadro do amor
Escurece a rotina da idade
E acende a chama da eternidade.
Por RENATO CRESPPO
Bellaria Igea-Marina – RN, Brasil