Desde a revelação do amor fecundo;
Ser mãe é a hipérbole consumada;
De paciente em a maior dor desse mundo;
À médica da sua prole amada.
Chorar rio de lágrimas, profundo;
É morrer de cansaço bem aprumada;
Ser um milhão de cores no imundo;
Nunca mais respirar padrão acordada.
Pois ser mãe é amar tanto até doer;
É o verso de um soneto, é um tesouro;
Rima perfeita na arte de viver.
Uma mãe é tão forte como um touro;
E para a eternidade vai haver;
Pois ter uma mãe vale mais que o ouro.
Por BERENICE SOUSA
Curral de Dentro – Minas Gerais, Brasil