Há anos vagava
Extraviada minha’lma
Sedenta água a procurar,
Nos rastos que dei
Cabanas vazias encarei.
Per-corri pelas florestas
No labirinto dos sentimentos,
Chorei!
Entre os passos,
Uma lágrima cheia de tristeza
Dos olhos dilatei.
De fome quase morri,
Adiante no lago do Sol
Tive sede,
Tanta sede!
Até que um córrego alcancei.
Eram as águas do amor,
Que desciam pelo ventre
De meu interior,
Inclinei-me a beira da dor
Saciei!
Antes que minha’lma
Se achasse deserta.
Por ARELLY SORES
Caxias – Maranhão, Brasil