Hoje choro por ti, mas nunca vou
Para, vou ficar sempre me afogando
Nas minhas próprias lagrimas de dor
Em minha fria depressão congelado pelo tempo
Mas há uma grande esperança nessa,
Grande vida amaldiçoada por erros cometidos
Continuo a gritar e chorar, enfim
Deixo-me afogar nas minhas lágrimas sombrias
Passo por tudo isso e continuo,
A ser seguida por essa grande amargura
Do meu passado, do meu doce amargo presente
Quando, quando isso vai acabar?
Para eu poder me livrar dessa imortal depressão
Odeio sentir essa tortura…
Uma vida vazia, com lágrimas sem amor
Só uma grande tristeza profunda
Magoas que sinto dentro do meu peito
Que queima minha própria felicidade
Por tanto assim, como eu, muitas pessoas
Morrem nessa lamentação eterna!
Por MIRTES CORREA
Canindé de São Francisco – Sergipe, Brasil