Quebra-se a mordaça e minhas vidraças,
quando o silêncio estridente escarra
e se expulsa de mim.
Rompem-se as barreiras levantadas
ante minha voz miúda e abafada,
as linhas me libertam
e eu grito a dor enclausurada.
Não choro mais a solidão
e suas faces dissimuladas.
Agora,
resmungo diretamente aos meus versos
e eles me respondem_poesia.
Por PANMELA SUELEN NETO
Araçatuba – São Paulo, Brasil