E das estrelas exsurgem veredictos
Derrogando os trevosos interditos
De excruciantes suplícios, exegeta
Dos gozos inomináveis, sou poeta
Vibração onírica colapsando o real
Força fatídica, um coração visceral
Quântico olhar, o ímpeto da criação
Pela inteligência universal, devoção
Briosas pálpebras se abrem ao nada
E a mantilha das horas é desnudada
Sua pena estruge vozes intemporais
A mimesis da perene galáxia literária
Tradutor de nuvens, psique visionária
De órbitas recônditas e descomunais
Por PIETRO COSTA