Coisas simples ainda me surpreendem.
Os ponteiros do relógio me mostram que o meu tempo não acabou.
Hora de se recompor.
De fazer melhor do que nunca antes
Executando com cautela cada fracasso de minutos atrás.
Quando eu te conheci estava chovendo.
Nossa história continuou assim como a chuva.
E agora, estou saindo da sua vida e nada mudou.
Estava mesmo chovendo ou o temporal era aqui dentro?
É difícil entender que nem sempre haverá arco-íris
E que o guarda-chuva pode ser um vilão.
Deixe a chuva cair…
Deixe ela saber quem tu és.
Por muito anos, o sorriso foi um só
Mas as feridas acumuladas foram dez
Vinte, trinta, infinito…
Saudades de você e do meu mundo mais bonito.
Por LUIZA CANTANHEDE
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, Brasil