Eu vejo o corpo que descansa em paz
Como antes nunca havia descansado
Sem desejos
Sem sentimentos
Simplesmente deitado
E os olhares das pessoas que o observam
E que durante algum tempo irão guardá-lo na memória
Infinitamente insignificante
Diante de toda a sua trajetória
Mas amanhã já mais não importa
Tudo que fez
Tudo que foi
A sua história
Tudo parece morto
E agora simplesmente
O corpo
Por ALEXANDRE ALVES
Nilópolis – Rio de Janeiro, Brasil