Tendo eu recebido a dor,
e aberto a porta do meu ser à ela,
Serei pra ela, o alimento.
Andará no meu ventre,
Verá com meus olhos,
E usará minha língua.
Eu, não serei mais meu.
Uma força maior que minhas pernas,
definirá meus passos.
E ela (a dor),
Fará de mim prisioneiro,
dentro da minha própria carne.
Por EDILANE TEIXEIRA
Sete Lagoas – Minas Gerais, Brasil