Quando em mim o romantismo morrer
Minha alma será então sepultada
Quando o amor não mais me valer
Estarei na estrada errada!
Se a saudade me dói tanto assim
Digo então que houve um acerto
O poeta dentro de mim
Faz da caneta o afeto!
Meu calor enquanto vulcão
É piscina de água fervente
Se faz cinzas do meu coração
Então jogue na água corrente!
Se o meu peito não mais apertar
É que o tempo levou meu sentir
Mas enquanto eu ainda chorar
Há razões que me façam sorrir.
Por IVO DANIEL DA SILVA
Santo André – São Paulo, Brasil