Nas Entrelinhas da Prosa Poética
ENTREVISTA:
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REVISTA THE BARD: Qual é o seu nome e o que te motivou a começar na prosa poética?
CACÁ MATOS: Sou a poetisa Cacá Matos. Embora a poesia seja minha grande paixão, senti-me desafiada a experimentar outros gêneros literários, como contos e crônicas.
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REVISTA THE BARD: O que te fascina na prosa poética?
CACÁ MATOS: A prosa me remete a uma poesia fluida, como uma história contada de forma lenta e detalhada, permitindo-me inovar e ousar no meu estilo.
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REVISTA THE BARD: Quais temas presentes na sua prosa poética te definem como escritora?
CACÁ MATOS: O amor, em todas as suas formas, e as dores de um poeta sentimental definem minha escrita. Gosto da antítese emocional.
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REVISTA THE BARD: Há um autor ou obra que moldou sua escrita nesse gênero?
CACÁ MATOS: A escrita de Jéssica Sabrina me apresentou à prosa poética. A partir dela, aprofundei-me no estilo e o adaptei ao meu modo de escrever.
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REVISTA THE BARD: Como você combina o lirismo com a narrativa na prosa poética?
CACÁ MATOS: Acredito no poder de misturar gêneros. Uso rimas e busco intensidade nas palavras, tornando o texto tanto poético quanto narrativo.
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REVISTA THE BARD: Que sensações ou reflexões você deseja despertar no leitor?
CACÁ MATOS: Escrevo como um desabafo, e sei que muitos se identificam com isso. Minha escrita atrai quem sente intensamente e não teme se expressar.
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REVISTA THE BARD: Você acredita que a prosa poética é um gênero subestimado? Por quê?
CACÁ MATOS: Sim, acredito que muitos preferem conteúdos rápidos e fáceis de entender, sem se aprofundar em gêneros que exigem mais tempo e reflexão.
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REVISTA THE BARD: Como funciona o seu processo criativo ao escrever prosa poética?
CACÁ MATOS: Minha escrita é movida pelo que sinto e vejo. Qualquer cenário pode se transformar em uma narrativa ou poesia.
Por JEANE TERTULIANO