Saudações, leitores da The Bard! A proposta desta edição é abordar um tema que tenho grande fascínio: os olhares e o que eles são capazes de despertar. Adiante, após uma breve introdução, apresentarei produções de minha autoria sobre essa temática. Em seguida, confiram as poesias do Autor Destaque desta edição, Genilson Pereira, no “Espaço aos Semeadores”. O autor traduz a poesia dos olhos e dos olhares em suas belíssimas edificações poéticas. Finalizamos com a participação do querido e especialíssimo Poeta Centenário, Arnaldo Júlio Barbosa, no quadro “O Semeador de Margaridas”, com uma poesia que se tornou música. Encantem-se com a sua linda composição que reflete o mais deleitoso olhar apaixonado.
Almejo a todos que, com bons olhos, aproveitem a leitura.
Imagem produzida por Lilian Barbosa com o uso de IA através do Bing
Sou uma profunda observadora do comportamento humano (amadora, claro!). Nosso corpo externa aquilo que pensamos, ainda que não tenhamos a intenção de transcender a suposta “mensagem”. Dentre o gênero “linguagem corporal”, tenho uma quedinha pela mensagem dos olhos.
Costumo conversar fixando as pessoas nos olhos enquanto falo e enquanto falam. Durante todo esse processo, observo como tantos sentimentos são demonstrados inconscientemente por nossas feições. Ouso afirmar que até consigo constatar os olhares mentirosos e os verdadeiros. Olhares sinceros, mesmo encobertos por um certo grau de sutileza, não passam despercebidos.
Imagem de Mego-Studio por Freepik
Há ainda aqueles que conseguem enganar com o olhar, contudo, pecam em outras expressões corporais.
Surpreendo-me, algumas vezes, quando penso em como reagimos tão significativamente sem sequer nos darmos conta. Às vezes, aquilo que não queremos falar é externado pelo olhar. Embora a boca diga uma coisa, os olhos podem demonstrar justamente o contrário.
Imagem de Freepik
Já parou para pensar em quantas vezes você conversou pelo olhar?
Por LILIAN BARBOSA
