Papoila obstinada, Na tempestade e nos ventos fortes És resistente aos pequenos nadas, Floresces em tudo, até entre mortes. Frágil e bela, Esvoaças ao sabor
Tag: Poeta
Monocromia
Apenas o lume de alcance infinito aviva a concórdia, desfaz o cenário vestido em nuanças, razões de conflito nas plagas diversas de um mundo precário.
Medo
Aqui, no escuro em que me faço verso, eu grito, grito meu poema ao vento, um quê de vil torpor experimento e encolho-me no susto
Pérfido Monarca
A peste qual aríete na porta, Forçosamente, invade e toma a aldeia. Atinge–a cruelmente, e não se importa O desvairado rei que delineia, Que toda
Cobiçoso
“Ninguém imaginou que o moribundo Guardasse sangue desta vil maneira.” A fala atesta a gana deste mundo, Também, definha aos poucos, a “estribeira” Do lorde,
Artigo 4
Atoada própria de um verso é o seu ritmo. Isto posto, daremos prosseguimento no assunto Ritmo do Verso, fundamental e permanente na arte de compor
Ansiedade
Um turbilhão de pensamentos rouba minhas noites Noites fracionadas em momentos Momentos de açoites De um passado projetado no futuro Um furo no espaço-tempo Que
Aroma
Se o mesmo vento que passa em teus cabelos por um instante tocasse meu rosto, me levaria à sombra de teu corpo como um rastro
Cortejo De Ilusões…
Segue o cortejo, em procissão bendita… Serpenteando na avenida, encanta. Os foliões, sem vestimenta santa, cantam no coro que, empolgado, grita! O carnaval, em compulsão
A Alma Da Flor
Tem a luz de seu coração E o poder de seu amor Tão quieto e bonito Mas que me incendeia Ao me beijar Como a