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Letras e Tramas da Editora Arpillera: O Lançamento Mais Esperado da Flip 2024
Idealizada por Yara Fers, diretora da Editora Arpillera, a expectativa está em alta para o lançamento mais aguardado da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2024. O evento ocorrerá na Casa Gueto, no dia 12 de outubro de 2024, às 10 h, e promete ser um marco na celebração da literatura independente.
A obra “Entre Linhas” é uma coletânea inspiradora que reúne 39 autoras e dois autores, destacando a força da coletividade e a importância da literatura artesanal. Este projeto é fruto de uma campanha de financiamento coletivo, refletindo a união entre os escritores em busca de um espaço para suas vozes.
Com um toque especial de Paloma Amado, filha do renomado autor Jorge Amado, “Entre Linhas” se apresenta como um manifesto literário que promove resistência, criatividade e a valorização dos mundos reais. A obra é uma celebração da literatura artesanal, utilizando métodos tradicionais de costura que remetem à cultura japonesa.
Cada página dessa coletânea é um testemunho do poder da coletividade e das histórias entrelaçadas que refletem experiências diversas. Em tempos em que a individualidade muitas vezes se sobrepõe à colaboração, “Entre Linhas” se destaca como uma leitura essencial para aqueles que valorizam a arte das palavras e as iniciativas independentes.
Vamos apoiar a criatividade independente e celebrar a diversidade por meio das histórias contidas nesta obra única!
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Por Zenaide dos Santos SA, Jornalista, Colunista
Intercambio Literário, Autores Múndi
Imagem de arquivo pessoal
Conexões Literárias e Culturais entre Colômbia e Brasil na 27ª Bienal SP: A Diversidade Cultural da Colômbia Encanta Visitantes
A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada em setembro de 2024, foi um verdadeiro mosaico de culturas e saberes, destacando a Colômbia como país convidado especial. Em um estande de 300 m², localizado na movimentada rua E30, os visitantes tiveram a oportunidade de mergulhar na rica tapeçaria cultural colombiana, que se desdobrou através da presença de mais de 17 autores renomados, como Andrea Cote e Margarita García Robayo. Além de escritores, acadêmicos e grupos musicais, como Cimarrón e Gheto Kumbé, trouxeram à tona a pluralidade e a vibrante energia da cultura do país.
Durante minha visita ao estande no dia 9 de setembro, tive a honra de entrevistar Jineth Ardila Ariza, coordenadora do Departamento de Estudos Literários da Universidade Nacional da Colômbia. Ela ressaltou a missão do espaço: promover um diálogo enriquecedor sobre temas contemporâneos que conectam as realidades colombianas e brasileira. Essa proposta não apenas celebrou a literatura, mas também estimulou reflexões sobre as intersecções culturais entre os dois países.
O Embaixador da Colômbia no Brasil, Guillermo Rivera, fez uma conexão significativa ao destacar que a participação do país na Bienal coincide com o centenário da obra “La vorágine”, escrita por José Eustasio Rivera. Parte da programação acadêmica e cultural foi dedicada à análise dessa obra icônica, que denuncia as brutalidades do genocídio da borracha na Amazônia. A partir dessa discussão, surgiram diálogos profundos acerca de temas urgentes como meio ambiente, justiça racial e a preservação do conhecimento indígena.
A presença colombiana na Bienal não foi apenas uma celebração literária; foi uma oportunidade única para abordar questões prementes como mudanças climáticas e a necessidade urgente de revitalização da floresta amazônica. O estande foi projetado para refletir as deslumbrantes paisagens dos Cerros de Mavicure e a tradição pesqueira do país, criando um ambiente acolhedor para os visitantes. Com um auditório para palestras informativas, uma rede de pesca convidativa para relaxar enquanto se lê e uma sala aberta equipada com pufes para assistir ao filme “A Árvore que Mudou o Mundo”, o espaço proporcionou uma experiência sensorial completa.
Até o dia 15 de setembro, os amantes da leitura foram convidados a explorar uma livraria repleta com mais de 800 títulos de autores colombianos, abrangendo uma diversidade de gêneros e estilos que refletem a riqueza cultural do país.
A 27ª Bienal Internacional do Livro não apenas celebrou as letras; ela se tornou um ponto de encontro onde culturas se entrelaçam, promovendo um entendimento mais profundo entre Brasil e Colômbia. Através das palavras e das vozes dos autores colombianos, os visitantes puderam vislumbrar um universo onde a literatura é ponte para diálogos essenciais sobre nosso tempo.
Onde: Bienal Internacional do Livro de 2024
Estande E30
Avenida Olavo Fontoura, 1209 – Portão 38
Santana, São Paulo – SP
02012-021
Por ZENAIDE DOS SANTOS SA