FILME: Somos o que somos
Em sua pequena cidade, os Parker são conhecidos por sua descrição e reclusão. Por trás das portas fechadas, o pai, Frank, conduz sua família com bastante severidade. Com a morte inesperada e brutal da mãe, as filhas mais velhas, Iris e Rose tem de tomar conta do irmão mais novo, Rory.
Um roteiro conduzido de uma forma tensa.
Somos o Que Somos é um filme que flerta com o terror psicológico e foi vendido como terror genuíno.
O clima sombrio e a tensão que permeiam a película são oscilantes, mas nos brinda com boas e inovadoras cenas.
Nada é totalmente explicado, cabendo ao espectador supor e deduzir o que realmente leva a estranha família Parker a agir daquela forma.
Essa é uma característica forte do cinema moderno.
Acho que o grande objetivo da película é gerar verossimilhança, é extrair se de fato algumas pessoas se encaixam na vulnerabilidade e medo em que uma família pode viver.
Somos o Que Somos é um filme que divide opiniões, mas são muitas críticas positivas que destacam aspectos interessantes da obra.
O filme coloca em questão o fundamentalismo da tradição, família e religião.
A película consegue transmitir um forte suspense e tensão, em contraponto com a melancolia dos personagens.
Algumas pessoas acreditam que já não se faz mais suspense ou terror como antigamente, devido ao excesso de produções focadas em mortes e sanguinolência.
“Somos o Que Somos” é uma exceção, pois consegue envolver o espectador com sua trama intrigante, com diálogos estruturados e acontecimentos surpreendentes.
Bom filme e beijos no coração.
Por CLAUDIA FAGGI