Dor que me incendeia
Dor que vos norteia
Dor que me torneia
É calor que me permeia
Fonte de sofrer
É tom de ceder
O rompante do viver
Fervor de me rever
Instantes são tão primacial
Tormentas forjam todo cristal
Agruras têm sabor de mel
Seja gosto em gel e tintas
Pinturas fazemos o som
Sonoros, gritos que ecoam então
Minha cor rubra, púrpura
És talismã criado ao compasso da paixão.
Por EDUARDO GRABOVSKI
Colombo, PR, Brasil