Resenha: Em “Agricultura familiar e as estratégias de manejo dos antigos castanhais no Pará” teremos uma adaptação de um estudo belíssimo realizado pela Maria para sua dissertação com o intuito de obter o título de Mestrado em 2018, com o título original “AGRICULTURA FAMILIAR E OS ANTIGOS CASTANHAIS: Estratégias de manejo produtivo das famílias do Projeto de Assentamento Castanhal Araras”. O livro trará de forma primorosa o entrelace da natureza e seu principal manejador: o Homem. Variando entre necessidade e degradação, o homem trouxe demandas para a Amazônia, e em meio a inúmeros contrastes e impactos havia a ganância e a sobrevivência, e não somente dos habitantes, mas de toda a população mundial. Sim, pois com tantas demandas, o desmatamento seria inevitável. O texto apresentará pesquisas realizadas, dados e gráficos que trazem valores financeiros, áreas de desmatamento, animais que sofreram com a extinção ou a deliberada diminuição entre outras características que permitirão ao leitor compreender o cenário descrito. Além da breve história de ocupação da Amazônia, poderemos entender sobre a exploração no sudeste do Pará regido sob o extrativismo predatório e as atuais estratégias de manejo da agricultura familiar no Projeto Assentamento Castanhal Araras.
Tudo sobre a conexão da terra, o homem migrante, o homem morador, agronegócio, agricultura familiar, indígenas, posseiros, madeireiros, mineradores, fazendeiros, especuladores e sem que percebamos com todo o mundo, e todos os seres vivos. Extremamente reflexivo!
Sinopse: A ocupação da Amazônia no sudeste paraense teve seu ápice na década de 1970, com a abertura da Rodovia Transamazônica e o Projeto Grande Carajás, desencadeando um processo migratório induzido pelo governo como política de desenvolvimento para Amazônia. Isso não levou em conta todas as particularidades dos principais atores do meio: o homem migrante e o homem morador. Esta ocupação foi movida por vários ciclos econômicos, tendo como um dos mais importantes o ciclo da castanha. Os antigos castanhais extrativistas foram aos poucos sendo substituídos por uma exploração ilimitada e inconsequente. O Sudeste do Pará é uma fronteira agrícola complexa, porque o extrativismo predatório é predominante e com várias frentes de exploração. Formando uma teia dinâmica onde tudo acontece ao mesmo tempo de forma rápida, com alta volatilidade. Sendo palco de disputa de projetos políticos distintos: o agronegócio e a agricultura familiar, duas forças que se repelem e se enfrentam constantemente na disputa de espaço-terra. Espaço também ocupado por indígenas, posseiros, madeireiros, mineradoras, fazendeiros e especuladores. Esta obra tem o intuito de analisar a agricultura familiar nesta região, descrevendo as estratégias produtivas dos agricultores familiares do Projeto de Assentamento Castanhal Araras. Apresenta uma breve história sobre a ocupação da Amazônia, a exploração degradante dos antigos castanhais e as atuais estratégias de manejo da agricultura familiar.
Sobre o autor: Maria da Silva é Escritora, Mestre em Reiki nível quatro e iniciada no Reiki Xamânico Angatu, Astróloga, Numeróloga e sintonizada em vários sistemas de Florais Entéricos e Egrégora Cristalina. Terapeuta Holística, Espiritualista e Multidimensional, Sacerdotisa da Ordem de São Miguel Arcanjo, utiliza terapias xamânicas nas sessões terapêuticas e canalizações de registros akasicos e egrégoras de trabalho do cliente nessa encarnação.
Por CARLA SANTIAGO