Faço a máquina de escrever cantar
ofegante, destemido.
Eu, tantas vezes promíscuo em meu silêncio,
com o sorriso submerso em meus pântanos,
Ouço a voz e o bater das palavras,
misturam-se aos apelos de liberdade.;
Sibilam o cair das bombas em ouvidos inocentes.;
parecem balas as letras,
rajada à rajada,
desvendando os mundos que o papel sob a pele esconde.
Por PEDRO DIEGO FIDELIS