Iniciamos um novo ano −2024.
Escolho a cor do mês de janeiro, o “branco”, uno e plural para escrever essa narrativa reflexiva.
Branco como um plácido oásis, como brisas e como um mar calmo.
Os cristais me fascinam, com eles sinto o brilho da minha alma feliz, dos meus desejos despertados pelo tilintar vibrante cristalino.
Escrever em brancas páginas, trazendo complementações do que fomos e o que ainda somos, é uma constatação de que a vida continua exposta às vontades do futuro. Sim, meu verdadeiro desejo, é desenvolver positivas experiências de vida, no aconchego de uma matriz da cor branca.
A cor produz sensação de movimentos, elas se complementam em harmonias e luminosidades. Com elas imaginamos um belo pôr-do-sol, um céu em azuis e ver como tudo é colorido e bonito na natureza.
O branco pode ser sentido como o foco principal, de uma roda de cores com finalidades em sentir que os opostos se atraem.
Neste ano, tudo pode ser branco com (ré) encantamentos de vida, em uma aquarela com personagens levando em suas histórias, jardinagens florais.
Janeiro branco, um título forte e profundo, me faz sentir a maravilha de um amor correspondido, dos beijos diurnos e noturnos, com uma brancura terna. A vida está em mim, o mar, o ar me fazem totalidade na minha história.
Somos múltiplos, constituídos pela diversidade de nossas identidades.
Então, vamos aprender ao longo do ano que se inicia a colorir nossas emoções, que deixam de ser brancas, para com milhões de cores, colorir nossa vida, nosso mundo e o âmago de nossos desejos.
Por STELLA GASPAR