Nas entranhas da noite sombria
Enquanto se recolhia
A ouviu chamar seu nome
Loucura?
Pode ser,
Quem sabe?!
Mas como recusar o chamado da Dama da Noite?
Sua foice longa destrói todo o sofrimento carnal
Enquanto nos embala, em sua dança,
Para um refúgio imaginário
Ir a seu encontro talvez seja como se jogar de braços abertos ao inferno.
Mas também é alimentar a alma,
Com ilusória cura.
Se recolher?
Certeza.
Mas, nos braços da morte,
Ou para dentro de meu coração vazio?
Por ANA KELLY