Dias de silêncio iminente
Poesia calada dentro de mim,
Caneta na mão, papel vazio,
Uma missão, falar de sonhos.
Como em meio a minha insegurança
Poderia sequer escrever sobre
Algo tão grandioso e belo?
Um sonho que alimenta
Outros tantos sonhos?
Só agora eu percebo a minha
Falta de palavras escritas,
Há tanto a ser expressado
Que um poema seria pouco.
Entendi que o que vale
É a intenção, mas seguida de ação
E por mais que os versos me fujam
Eu sei, dentro de mim,
A relevância e o carinho
Que carrego por acompanhar
Tão de perto um trabalho
Primoroso, genial e perfeito!
O sonho de um bardo
Que realiza tantos outros
Na sua missão de espalhar
A poesia, arte e literatura pelo mundo.
Por JAQUE ALENNCAR