POETAS E POETISAS Jerusa por Cris

POETAS E POETISAS Jerusa por Cris

De minuta
partiu saudade
em memórias tuas emerso
em vão denuncio tristeza.

Mil choros insinuam
enquanto, anseio um luar novo.

Convinha mesmo:
Um sinal,
um toque
um gesto (assim)

Agora que moro
perto da morte
nada mais suscita esperança
a menos
que em algures
alguém sonhe
mais ou menos.

Já que não convém os dias de piedade,
as noites em clara de agrura suplico,
que não exceda lamúrias.
E por quê?
O teu silêncio eternizado?
Há! quão impiedosa, Jerusa.
E se pensasse?
Egu sum frustum de illo corpore.

Eu sou pedaço
deste corpo.

Por CRIS
Lucapa – Lunda-Norte, Angola

Pular para o conteúdo