Apoio a retomada de eventos após
o período pandêmico
As restrições à realização de eventos alteraram os planos para o 2º Encontro Internacional de Choro – EICHO 2022, mas com a flexibilização dos protocolos sanitários e o apoio da Secretaria de Turismo do DF, o Clube do Choro de Brasília finalmente reabriu as portas na noite de 19 de abril e foi até dia 24, com uma rica programação musical, oficinas, rodas de choro e concertos, reunindo alunos e professores, além da participação de representantes do Choro da cidade de Roma, de Bologna, de Paris, de Viena, de Roterdã e, claro, de Brasília.
Com 30 anos de existência, o Clube do Choro se transformou em um dos principais ícones culturais de Brasília. De um lado, procura revitalizar e difundir a obra de grandes compositores nacionais, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Villa-Lobos e muitos outros. Do outro, investe na formação de novos instrumentistas e criadores musicais e explora novas experiências estéticas, procurando nexos, por exemplo, entre o choro e outros ritmos (samba, bossa nova, jazz e até música pop).
Em 2008, o Clube de Choro de Brasília foi tombado como Patrimônio Imaterial de Brasília, consolidando, desta forma, a relevância do espaço destinado ao Choro, e o destaque de artistas como Hamilton de Holanda e Gabriel Grossi, que estão exportando a música feita em Brasília para o Brasil e o mundo. O Clube do Choro foi criado por chorões da velha guarda carioca, que haviam se mudado para Brasília junto com tantos outros funcionários públicos do Rio de Janeiro.
A primeira edição do EICHO aconteceu em 2019. As atividades foram retomadas em 2022 com a proposta de realizá-lo anualmente, a exemplo dos cursos e temporadas de verão tradicionalmente oferecidos pela Escola de Choro Raphael Rabello. O objetivo é fomentar a cena local da música instrumental, promovendo conexões entre talentos brasilienses, pesquisadores, professores e produtores da música popular e instrumental do mundo todo.
Por SECRETARIA DE TURISMO GDF