Profetas com seus enérgicos vaticínios, têm apresentado a sua cosmovisão, ampliando o nosso olhar e nos preparado psicologicamente para o porvir. Acredito que a intenção não é causar pânico, mas atentemos para quantos males e possíveis futuros podemos ter.
Cientistas afirmam que pelo calor intenso devido ao efeito estufa e à progressiva e acelerada destruição da camada de ozônio, a temperatura se elevará, sem reversão e nos matará pelo calor.
Meteorologistas acrescentam que devido ao calor causticante já anteriormente mencionado, as geleiras se desfarão e por isso avolumará o nível dos mares, que paulatinamente invadirão os nossos espaços habitáveis, ocasionando piores e mais terríveis enchentes do que as que já ocorreram, redundando em verdadeiro cataclisma.
Astrofísicos que diuturnamente em seus telescópios, a exemplo do “Hubble”, atentam para o céu, preveem que haverá sempre a possibilidade de corpos celestes, como imensos meteoros, escaparem da ausência gravitacional espacial e descerem até nós e se chocarem com nosso planeta, e como inferimos, o impacto seria inimaginável.
Os geógrafos acreditam também que a falta d’água doce sucumbirá em pouco tempo com a raça humana. Ninguém vive sem a sua sagrada ingestão.
De acordo com o estudioso Thomas Malthus, “a nossa população cresce em escala geométrica, já os nossos recursos alimentícios crescem em escala aritmética”, o que isso significa? Num futuro próximo faltará comida para uma população gigantesca que somente continuará crescendo, e sempre os alimentos mais escassos. Como ninguém vive sem comida, todos serão ceifados.
Dentre tantos, há também o prenúncio bíblico de que o mundo será desfeito pelo fogo proveniente do céu, como cumprimento das profecias do livro do Apocalipse.
Tudo isso revela a nossa grave fragilidade, incerteza e impossibilidade de reversão. O que dizer então diante de tal explanação? Vivamos, pois intensamente sem temor do futuro, sejamos cada vez mais indivíduos melhores, portando-nos com empatia, dedicação e liberalidade, porque a ansiedade quanto ao assunto nos tornaria mais frágeis ainda e a cabeça erguida nos capacita e enrijece a estrutura.
Por CHARLES LUCIANO