Quem disse que não podia ensinar?
Firmina.
Não importa sua cor, não calastes.
De onde viestes? Reis.
Qual seu nome? Maria.
A 1ª romancista brasileira era negra e nordestina.
Mesmo com dificuldades, não se deixou abater.
Passou num concurso em 1847:
1ª professora de primário do país.
Apesar do preconceito, esse cargo lhe deu respeito.
1860: saiu seu 1º romance.
Fez tudo pela abolição,
Causa tão importante à nação.
Em 1880, criou
A 1ª escola mista, durou 3 anos.
A crítica à escravidão era literal,
Em “A Escrava”, de 1887,
Escreve: “O regime é e
Sempre será um grande mal”.
Escreveu poesias, contos, ficção
Em jornal e revistas.
Ícone da preservação da literatura oral,
Ajudou na criação do hino da abolição.
Apesar de sua contribuição na abolição,
Educação e literatura,
Morreu esquecida em 1917,
95 anos de luta por uma causa.
De 1960 para cá,
Redescobriu-se Maria.
E, hoje, em dia,
É referência para tantas.
Reis, as portas que ela abriu,
Não mais se fecharão.
Por AMANDA BOAVIAGEM
Recife – Pernambuco, Brasil