O galo cantou na manhã encoberta,
e assim, despertei no minuto esquisito.
Horário em que o sol aparece e desperta.
Abri a janela no escuro infinito…
O dia passou e a existência no alerta:
Semana sombria, o vindouro maldito,
a terra sem luz, a alegria deserta,
as flores na cruz, o universo no grito!
O galo clemente cantou novamente,
e logo acordei na clareza da mente…
Apenas feroz pesadelo, certeza.
Sorriso se abriu arriando a tristeza,
o sol encantou a manhã destemida,
o amor aqueceu os caminhos da vida!
Por JANETE SALES DANY
São Paulo/SP