Fora aquele amor de agosto, como nuvem de chuva em vão.Num momento esfumou- se da memória, como ingratidão.
E não pode senão, diante do café derramado; abrir e fechar repetidas vezes, a mandíbula no vazio
O café se derramara da cafeteira virada, sobre tapete espalhara, fluxos colossais.
A memória de café se encharca e se afoga à jamais, mas perfume fugitivo sobrevive.São anais em cafezais!
Por RUTE ELLA DOMINICI