Escrevo porque a alma existe
E a minha dor está dispersa
Não sou feroz e nem mansa
Sou poeta.
Dos dias de escuridão
Não me despedaço em desapegos
-Não sei se sinto, não sei se vou
Só sei que chego.
Sei que choro,
Chorar é desabafo
De lágrimas remadas.
Nada a recomeço, tudo refaço,
E um dia, serei eu libertada
E quem sabe desaguada.
Por ARELLY SOARES
Caxias – Maranhão, Brasil